Por Que o Dinheiro é Chamado de Grana, Bufunfa e Outros Nomes Estranhos

Apelidos do Dinheiro - Dicas de Finanças Online

Você já deve ter ouvido alguém dizer “tô sem um tostão”, “preciso de uma grana” ou “perdi toda a bufunfa”. Essas expressões fazem parte do nosso cotidiano, mas você já parou para pensar por que o dinheiro tem tantos apelidos diferentes? De onde surgem essas gírias e o que elas dizem sobre a nossa relação com o dinheiro?

A criatividade popular ao falar de dinheiro

No Brasil, os apelidos do dinheiro são quase tão variados quanto as notas em circulação. Grana, bufunfa, dindim, merreca, prata, trocado, nota, cascalho, entre outros — são muitos os termos usados para se referir ao dinheiro de maneira informal. Essa diversidade reflete a criatividade popular e também a forma como o tema é abordado em diferentes contextos sociais.

Em momentos de crise, por exemplo, o uso de termos como “merreca” ou “trocado” se torna mais comum. Já quando o assunto é fartura, entram em cena expressões como “grana preta”, “dinheirama” ou “bolada”. Esses apelidos servem tanto para suavizar o peso do tema quanto para reforçar características emocionais e culturais ligadas ao valor do dinheiro.

As origens mais curiosas dos apelidos do dinheiro

Muitos desses termos têm origens curiosas e até históricas. Veja algumas explicações:

  • Grana: Deriva do italiano “grano”, que era uma pequena moeda antiga. No Brasil, virou sinônimo de dinheiro de forma geral.
  • Bufunfa: Provavelmente tem origem no espanhol “bufar”, que significa soprar, e seria uma referência ao som das moedas.
  • Dindim: Termo infantilizado que remete ao som das moedas tilintando no bolso.
  • Cascalho: Alusão às moedas, que fazem barulho ao serem jogadas, como se fossem pedrinhas.
  • Merreca: Vem do árabe “marāk”, e significa pequena quantidade. No Brasil, virou sinônimo de valor insignificante.
  • Prata: Referência ao material usado para cunhar moedas no passado, muito comum em diversos países.

A linguagem reflete nossa relação com o dinheiro

O uso de apelidos do dinheiro vai além da brincadeira. Ele revela nossa percepção social e emocional em relação às finanças. Em geral, o dinheiro é um assunto sensível — tanto para quem tem muito quanto para quem tem pouco. Por isso, apelidar o dinheiro é uma forma de aliviar a tensão do tema ou até de tratar com humor algo que nem sempre é fácil de lidar.

Esse fenômeno não é exclusivo do português. Em inglês, por exemplo, termos como “bucks” (dólares), “dough” (massa) e “green” (verde) também cumprem esse papel. O mesmo acontece em outras culturas, o que mostra que essa é uma característica quase universal.

Expressões populares ligadas ao dinheiro

Além dos apelidos, temos também uma infinidade de expressões populares que envolvem o tema:

  • “Está nadando em dinheiro” – quando a pessoa está em ótima condição financeira.
  • “Está liso” – quando está completamente sem dinheiro.
  • “Caiu uma graninha” – expressão para quando recebe algum valor inesperado.
  • “Dinheiro não dá em árvore” – forma de alertar sobre o valor do esforço para conquistar renda.

Essas expressões carregam um senso comum que ajuda a transmitir experiências financeiras com mais leveza e proximidade. O uso cotidiano dessas frases reforça o quanto o dinheiro está presente em nossas conversas, mesmo quando não falamos diretamente sobre ele.

Influência da cultura e da mídia

O cinema, a música e os programas de TV também ajudaram a popularizar diversos apelidos do dinheiro. Músicas populares utilizam termos como “notas”, “din-din” e “bufunfa” em suas letras, criando familiaridade e humor com o assunto.

Em novelas e filmes, personagens carismáticos usam gírias para demonstrar personalidade, classe social ou momento de vida. Isso reforça o uso cultural desses termos e os eterniza na linguagem do povo.

Para quem gosta de curiosidades…

No post sobre curiosidades do dinheiro, mostramos fatos surpreendentes sobre como lidamos com ele no dia a dia. Os apelidos populares como grana, bufunfa e tutu são parte dessa riqueza cultural que envolve a forma como enxergamos o dinheiro.

Curiosidade que educa

Aprender sobre os apelidos do dinheiro é mais do que uma curiosidade: é uma forma de educação financeira cultural. Entender como o dinheiro é representado simbolicamente na linguagem nos ajuda a perceber padrões sociais, comportamentos de consumo e até crenças limitantes sobre finanças.

O site UseUpdate também apresenta uma lista com os principais apelidos do dinheiro usados no Brasil, como “grana”, “bufunfa”, “tutu” e outros termos que fazem parte do nosso vocabulário informal.

Da próxima vez que ouvir alguém falar em “grana”, “tutu” ou “caraminguá”, você já vai saber que por trás da palavra tem uma história — e uma boa dose de criatividade popular.

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